Produção sustentável de madeira nativa para construção civil é apresentada em Congresso Internacional

Madeira mato-grossense em destaque na Europa


O Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) esteve representado na 8.ª edição do ISCHP – Congresso Internacional de Hardwood, evento de referência mundial para o setor de madeira dura, realizado em Portugal, entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro. A conferência foi organizada pelo SerQ – Centro de Inovação e Competências da Floresta e pela histórica Universidade de Coimbra, fundada em 1290, uma das mais antigas do mundo.

Durante o evento, o arquiteto Roberto Lecomte, da Casacerta, uma empresa pioneira no uso de madeira nativa na arquitetura, apresentou a produção sustentável de Mato Grosso, destacando o uso da madeira amazônica em edificações. Lecomte, juntamente com a designer Sheila Beatriz, possuem longa parceria com o Cipem e são reconhecidos por integrar a madeira nobre de forma inovadora em seus projetos. Em 2019, participaram da Casacor Brasília com o “Terraço Amazônia”, onde recriaram um ambiente natural que destaca a diversidade de texturas e cores das matas amazônicas. Em 2021, em plena pandemia, projetaram e construíram o Wood Office, proposta de ambiente de trabalho para ser implantado em áreas de jardim, com imersão na riqueza dos ambientes de madeira. A edificação foi apresentada no Casacor Brasília 2021.

Ainda em 2024, em uma apresentação marcante na Feira Carrefour Internacional du Bois, em Nantes, França, a Casacerta projetou e construiu um estande inteiramente em madeira nativa com mais de 20 espécies arbóreas, mostrando a variedade de densidade e colorimetria da madeira amazônica. O estande apresentado pelo setor florestal de Mato Grosso foi amplamente elogiado por seu impacto visual e representou um marco na valorização da madeira mato-grossense em eventos internacionais.

Reconhecimento e Inovação Sustentável

A presença do Cipem no ISCHP reforça o compromisso de Mato Grosso com a sustentabilidade e a inovação no setor de base florestal, mostrando ao mundo que a madeira amazônica pode ser usada de forma responsável e sofisticada na arquitetura global.

Por: Gabriela Carvalho / Assessoria Cipem

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